Chegou a hora de largar a
fralda
Pais e professores precisam atuar em conjunto para identificar os sinais de
maturidade das crianças e auxiliá-las a usar o vaso sanitário
A criança tem cerca de 2 anos, demonstra alguma segurança nos movimentos
motores, possui autonomia ao falar e sabe controlar os esfíncteres, as
estruturas musculares que regulam a retenção e a eliminação das fezes e da
urina. Já avisa que quer fazer xixi e demora um tempinho para fazer cocô. Quer
imitar os irmãos ou amigos mais velhos, pede para sentar no vaso sanitário e
passa mais horas com a fralda seca.
Nós, adultos, por termos ultrapassado esse desafio há tanto tempo, às vezes nos
esquecemos do elevado grau de exigência que é dar adeus às fraldas. (Livro
Tirando as Fraldas T. Berry Brazelton)
“primeiro, as crianças devem sentir um movimento intestinal em curso. Então,
devem conter esse movimento, ir aonde lhes dizem para ir, sentar-se - e fazer.
Então, dar a descarga. Depois disso tudo, elas têm que assistir aquilo
desaparecer para sempre. Nunca mais verão aquela parte delas
novamente!"
Brazelton
é enfático ao afirmar que esse processo não pode ser forçado: é essencial
esperar que a criança mostre sinais de maturidade para a retirada das fraldas.
Nessa fase, pai, mãe e professores precisam se unir num trabalho de equipe, que
pode durar de poucos dias a vários meses.
Passagem sem trauma
A ideia é apoiar essa etapa sem deixar que a ansiedade e a pressão atrapalhem.
"Com família e educadores de acordo quanto ao momento de início da
retirada da fralda, é importante que os procedimentos sejam incorporados em
casa e na creche". Cabe à instituição de Educação Infantil se organizar
para que esse processo seja vivido como uma boa experiência.
O papel do educador é de um observador atento. Leva a turma ao banheiro
regularmente, convidando todos a se sentar no vaso e entender sua função. E age
junto às famílias para encaminhar a criança rumo ao
desenvolvimento.
cuidados
"No começo do ano, perguntamos se os pais acham que seus filhos já estão
preparados para iniciar a retirada de fralda. Se acreditam que sim, combinamos
de tentar a mudança de hábitos", afirma Maristela Schupecheki
Ferreira, professora do maternal da CMEI Professor Antônio Nunes Cottar,
em Ponta Grossa.
No ambiente escolar, os cuidados incluem
conversas com a turma, exercícios de troca de fralda com bonecos e preparação
do banheiro para os pequenos. A CMEI onde Maristela trabalha tem vasos baixos.
Uma boa dica é recomendar aos pais que adaptem os de casa com tampas menores,
mais adequadas para a idade. "Isso ajuda as crianças a se sentir à
vontade. Essa medida também transmite segurança, mostrando a eles que podem
fazer xixi e cocô sem o risco de cair no vaso",
explica.
Outra ideia é estabelecer uma rotina constante de idas ao banheiro. Para evitar
a espera da turma, a professora Maristela divide tarefas com sua assistente.
"Enquanto uma leva a criança ao banheiro, a outra fica na sala, brincando
com massas de modelar e blocos de encaixe, ou envolvida em atividades de
música, movimento e leitura", conta.
Vale discutir ainda uma estratégia bastante usada por muitas creches e famílias
na passagem da fralda ao vaso: a introdução do penico. Embora não seja
necessário - afinal, é mais uma coisa à qual a criança vai ter de se adaptar -,
ele pode ser usado para dar mais confiança desde que fique sempre no banheiro,
tanto por motivos de higiene como para acostumá-la ao espaço correto.
A criança está pronta?
Os pequenos começam a demonstrar interesse pela retirada das fraldas aos 2
anos. Muitas vezes, esse processo é mais familiar para os educadores do que
para os pais. Por isso, além de auxiliar as crianças a ultrapassar essa fase, é
preciso orientar também os adultos. O principal é saber reconhecer quando cada
um está pronto para utilizar o vaso. O pediatra T. Berry Brazelton
enumera alguns sinais de maturidade, que devem ser observados com
atenção:
- A criança já aprendeu a andar e tem paciência para ficar
sentada.
- Presta atenção no que os adultos dizem e mostra que entende.
- Compreende que tem desejos e capacidade de dizer não.
- Sabe o lugar dos objetos e começa a guardá-los corretamente.
- Imita os mais velhos com gestos ou na maneira de andar.
- Faz xixi e cocô em horários previsíveis e tem mais consciência do próprio
corpo.
Compreensão com os
"acidentes"
Os
discursos e as ações da instituição e da família podem estar bastante
ajustados, as crianças conseguem ficar secas na creche, mas, chegando em casa,
relaxam e pedem as fraldas. Ou, por causa da chegada de um irmão, voltam a
fazer xixi fora do lugar. Diante dessas situações, oriente os pais a ir com
calma. Fornecendo informações sobre as atitudes dos pequenos durante o dia,
recomende que não deem muito líquido antes de dormir e peça que não retirem as
fraldas à noite até ter alguma certeza de que elas não serão molhadas. E não os
deixe se esquecer da maior tarefa de nós, adultos: estimular a criança a
realizar essa passagem por conta própria. Assim, a confiança infantil ganha um
forte impulso
Fase Anal:
Para entendermos a pessoa que somos hoje, voltemos a um passado remoto dos
primeiros anos de nossa infância. Analisando as fases da sexualidade segundo a
teoria de Freud, pode-se apontar os fortes indícios de fixação naquela que
moldou a nossa própria formação.
A segunda fase - dos 18 meses aos 4 anos de vida - a
gratificação do reconhecimento que leva à consciência está no prazer do anus. É
nesse período que a criança se vê diante de um dilema. O que para ela é
resultado da sua própria criação - as fezes - por outro pode ser motivo
de críticas e deboche, porque até então, na sua consciência, antes de um ano e
meio de vida aquele bebê que evacuava nas fraldas era apenas um anjo que
expulsava naturalmente seu cocozinho. Ao ver o objeto de sua criação, mas posta
contra uma sociedade que discrimina o mau cheiro das fezes, a criança é
ensinada a conviver em sociedade. Nesse ínterim ela recebe o reconhecimento e a
educação ou os apontamentos e as críticas. Nessa fase a criança requer uma
atenção especial. Ela necessita que haja por parte dos pais ou de quem a educa
um direcionamento definido que a ensine o poder do controle através da higiene
pessoal. Recebendo esse apoio, a criança aprende que o controle fisiológico é
uma nova fonte de prazer. É o tempo em que o filho também espera dos pais que
eles estipulem e corrijam os erros do filho.
É nesse tempo que a criança abstrai os
elogios e a atenção recebida, pois ela espera, ao aprender a controlar seu
fisiológico, que os pais ou quem a educa possam reconhecer os seus
méritos. Nesta fase a criança começa a captar através dos ensinamentos
paternos a diferença do bom/mau,
feio/bonito, certo/errado/, limpo/sujo, e se vê diante de tantos
tabus e proibições, até mesmo aqueles que envolvem sua genitália ou
sexualidade.
Desvendando o aprendizado do controle fisiológico, ao seu inverso diante de uma
fixação nessa fase, ou seja, tendo-a completado de forma ineficaz, ao invés dos
elogios as críticas, das recompensas a punição, do ensinamento a falta de
controle dos pais, podem haver conflitos para o resto da vida em relação às
experiências sofridas durante esta época da infância.
Freud aponta três características principais de caráter anal: ordem, parcimônia
(economia), e teimosia. A criança que sofreu algum bloqueio na fase anal quer
seja pela falta de atenção dos pais, pela falta de conceitos não tão bem
definidos, pelas críticas e desapontamentos recebidos, pela falta de
reconhecimento e elogios aos atos das crianças originou o adulto controlado
demais, em alguns indivíduos como perfeccionistas e impecáveis de traços
negativos.
Adultos que não lidam bem com críticas
tais como aqueles que não respeitam seus superiores ou não aceitam ordem dos
chefes tiveram algum conflito na fase anal. É como se retomassem à lembrança a
mesma voz do pai ou da mãe que os criticava ou os punia.(conflito de
autoridade-rebelião). Em contrapartida eles se tornam críticos, desafiadores e
competitivos uma porque dão em recompensa aquilo que receberam; outra porque
tendem a mostrar que possuem algum valor por isso desafiam, e por último se
tornam competidores natos porque encontram prazer em controlar ou
ganhar.
Esses mesmos sujeitos trazem a ideia de dar e recusar. São as pessoas que lidam
melhor ou pior com as críticas e elogios. Eles vão procurar a vida inteira
motivos que as levem através dos fragmentos da vida a se sentirem recompensadas
pelo mundo exterior. Buscam a troca por algo que fazem, pelo que são ou pelo
que podem demonstrar ser ou ter.
Para entender melhor os conflitos
existentes na fase anal e que tipos de indivíduos elas originam, vamos imaginar
a situação em que a criança se encontra ao sentir prazer ao defecar. Ela
entende que está ali a sua primeira produção e que em alguns casos oferece aos
pais como presente. O feedback que os pais dão é que pode desencadear certos
bloqueios. A criança passa a reconhecer o sentido das coisas, do bem e do mau,
do sujo e do limpo. Dependendo da resposta dos pais, a criança passa a entender
que sua produção que lhe deu prazer ao defecá-la através das sensações da
mucosa anal cheira ruim e é negativa ou se faz parte de um processo natural de
todo ser humano. A partir de então, a criança passa a ter o controle sobre as
vias fisiológicas. O modo como o pai ou a mãe ensina/repreende/ou adverte é o
que faz desenvolver sua personalidade dessa fase. O indivíduo pode se
desenvolver agressivo, hostil, sádico, cruel, ou ainda raivoso, teimoso e
mesquinho se a experiência teve seu saldo negativo.
A criança que entendeu que o processo de
defecação lhe acarretava como um ser sujo, impuro e diferente, trouxe em si o
peso das críticas e da punição desenvolvendo um sujeito arredio, difícil de
conviver e deveras avarento porque transferiu a energia do controle fisiológico
ao controle econômico, retendo para si ao invés de expulsar. O indivíduo
acredita que dar a sua obra-prima como presente vai lhe trazer consequências
desastrosas como na infância, o que, segundo Freud, no desenvolvimento
psicossexual a condensação da equação se faz:
fezes=presente=dinheiro.
No campo da ambivalência sexual o homem ou mulher liga o erotismo anal entre
retenção e evacuação. É o que torna os sexuados conflituosos em
atividade/passividade, dominação/submissão ou tendências ao sadomasoquismo.
Neste último caso, o desejo de evacuar o objeto que lhe deu prazer remete à
criança que entendeu que a sua produção não era aceita, tinha cheiro ruim e
deveria ser destruída e que por outro lado retê-la era uma maneira de tomar
posse do seu objeto, definindo assim o sado.
A fixação na vida adulta se transfere a
algumas características ou formações. É o caso dos pintores (que transferem com
a tinta sobre as paredes a ideia de limpeza e ordem, anulando assim um
constrangimento na fase anal); os escultores (que criam sua obra de arte em
lugar daquela antes rejeitada pelos pais); pessoas generosas ou avarentas (as
duas faces da moeda de dar e recusar já mencionada acima) e no sexo
anal.
Denis Rafael Albach
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
Tirando as Fraldas, T. Berry Brazelton
e Joshua D. Sparrow, 118
págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 23 reais
CONTATOS
Beatriz Ferraz
CMEI Professor Antônio Nunes Cottar,
R. Dourado, 55, 84043-010, Ponta Grossa, PR, tel. (42) 3229-3337
domingo, 16 de agosto de 2015
Como é bom brincar! A importância do brincar na Ed. Infantil
O brinquedo não estruturado ou
sucata
- Permite a liberdade para arriscar, buscar suas próprias soluções, dando maior oportunidade de ampliação de horizontes, transformando-se num aprendizado de vida.
- O brinquedo sucata permite que a criança tenha mais segurança de suas ações, pois para ela é mais fácil entender uma engenhoca feita artesanal do que as mais complexas industrializadas;
- É importante valorizar a construção total do brinquedo, pois ao olhar, abrir ou quebrar o brinquedo a criança estará tentando saber como foi montado aquele brinquedo e é dessa forma que ela consegue estabelecer uma relação viva com as coisas, ou seja está trazendo o aprendizado para sua realidade.
- O brinquedo-sucata ou brinquedo não estruturado, trás atributos para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e das relações socioculturais da criança;
- Instrumento que favorece o desenvolvimento do pensamento da criança;
- Muitas vezes articulam recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança;
- Exercita a criatividade ao confeccioná-lo e desenvolve sua interação social num espaço lúdico com materiais atraentes e educativos de baixo custo;
- Antes mesmo de operacionalizar a construção do brinquedo-sucata, as crianças observam as características físicas dos materiais, pois sendo estes de diversas origens, reconhecem várias e novas formas;
- Proporciona a criança que perceba no brinquedo a essência da transformação social e do ser humano, conduzindo a uma compreensão maior do universo infantil e das suas referências de mundo e do mundo adulto;
- Ensina valores sociais, pois desde pequenos entendem que nem sempre adquirir pode ser a melhor solução, ajuda a criança a entender as mudanças no meio ambiente e a preocupação com a alteração negativa que o alto consumo trouxe através do anos para o meio ambiente;
Poder transformar, dar novas formas a materiais como quiser, propicia à criança instrumentos para crescimento mais saudável, que a estimule a explorar o mundo de dentro e o mundo de fora, dando a eles nova forma, no presente e no futuro, a partir de sua vivência.
- Permite a liberdade para arriscar, buscar suas próprias soluções, dando maior oportunidade de ampliação de horizontes, transformando-se num aprendizado de vida.
- O brinquedo sucata permite que a criança tenha mais segurança de suas ações, pois para ela é mais fácil entender uma engenhoca feita artesanal do que as mais complexas industrializadas;
- É importante valorizar a construção total do brinquedo, pois ao olhar, abrir ou quebrar o brinquedo a criança estará tentando saber como foi montado aquele brinquedo e é dessa forma que ela consegue estabelecer uma relação viva com as coisas, ou seja está trazendo o aprendizado para sua realidade.
- O brinquedo-sucata ou brinquedo não estruturado, trás atributos para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e das relações socioculturais da criança;
- Instrumento que favorece o desenvolvimento do pensamento da criança;
- Muitas vezes articulam recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança;
- Exercita a criatividade ao confeccioná-lo e desenvolve sua interação social num espaço lúdico com materiais atraentes e educativos de baixo custo;
- Antes mesmo de operacionalizar a construção do brinquedo-sucata, as crianças observam as características físicas dos materiais, pois sendo estes de diversas origens, reconhecem várias e novas formas;
- Proporciona a criança que perceba no brinquedo a essência da transformação social e do ser humano, conduzindo a uma compreensão maior do universo infantil e das suas referências de mundo e do mundo adulto;
- Ensina valores sociais, pois desde pequenos entendem que nem sempre adquirir pode ser a melhor solução, ajuda a criança a entender as mudanças no meio ambiente e a preocupação com a alteração negativa que o alto consumo trouxe através do anos para o meio ambiente;
Poder transformar, dar novas formas a materiais como quiser, propicia à criança instrumentos para crescimento mais saudável, que a estimule a explorar o mundo de dentro e o mundo de fora, dando a eles nova forma, no presente e no futuro, a partir de sua vivência.
Uma família parecida com a da gente: descobrindo os diferentes modelos de família da vida moderna
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- promover a compreensão dos diferentes modelos de organização familiar;
- despertar o sentimento de pertencimento a partir da assimilação ao conteúdo da história;
- desenvolver o sentimento de respeito quanto ao diferente;
- estreitar laços afetivos com a família.
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que as crianças tenham sido instigadas a pensar na importância que a família assume na vida de cada um de nós.
Estratégias e recursos da aula
1° Momento: Realizar uma contação de história a partir do livro “Uma família parecida com a da Gente.” Autor: Rosa Amanda Strausz. Tradução: Editora: Atica
1- Na
história, cada bicho tem uma família diferente a autora questiona se esse fato
se assemelha à vida em família dos seres humanos. A história compara formas de
organização familiar dos animais com as das pessoas, comente seu ponto de vista sobre a história.
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2- Identifique com qual das famílias da história sua família se assemelha, comente.
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3- Escreva aqui seu sobrenome:
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4- Qual coleguinha tem uma família parecida com a sua? Encontre todos e represente com desenho, interpretação, colagem, pintura, etc.
O ABC das correntes de ensino
Tradicional :
É uma proposta de educação centrada na figura do professor. O princípio é a
transmissão de conhecimentos por meio da aula, freqüentemente
expositiva, numa seqüência
pré-determinada e fixa que enfatiza a repetição de exercícios com exigência de
memorização. Muitas vezes não leva em consideração o que a criança aprende fora
da escola.
Montessoriana: Criada em 1907, na Itália, pela fisioterapeuta e educadora Maria Montessori, essa concepção prega a auto-educação dos alunos com apoio de materiais didáticos. O professor assume um papel de observador e incentivador. A aprendizagem automotivada e individualizada é a essência do método.
Renovada: Trata-se de uma concepção que inclui várias correntes, as quais defendem a chamada Escola Nova ou Escola Ativa. Prega a valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem o conteúdo disciplinar, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o ensino, é o processo de aprendizagem. O professor é um facilitador. A idéia do ensino guiado pelo aluno, em muitos casos, acabou por desconsiderar a necessidade de um trabalho planejado sobre o que deve ser ensinado e aprendido.
Tecnicismo: Nos anos 70, surgiu um conceito batizado de "tecnicismo educacional". O que é valorizado nesse conceito é a tecnologia empregada. O professor passa a ser um especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica subordinada aos limites da técnica utilizada. Instituiu uma prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor.
Libertadora: No final dos anos 70 e início dos anos 80, ocorre uma intensa mobilização dos educadores por uma educação crítica a serviço das transformações sociais, tendo em vista a superação das desigualdades. A pedagogia libertadora tem suas origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos anos 50, interrompidos pelo golpe militar de 1964. Nesta proposta, a educação está centrada na discussão de temas sociais e políticos. O professor é um coordenador de atividades que atua conjuntamente com os alunos. O método Paulo Freire pode ser enquadrado dentro desta linha.
Crítico-social: A pedagogia crítico-social, que surge no final da década de 70, aparece como uma reação de alguns educadores à corrente libertadora, considerada omissa em relação ao chamado "saber elaborado". A concepção defende que não basta apenas discutir questões sociais da atualidade, mas que é necessário também enfatizar o conhecimento histórico.
Piagetiana: Surge com maior evidência a partir dos anos 80, baseada nos estudos de psicologia genética conduzidos por Jean Piaget. Nesta concepção, o enfoque está centrado no caráter social do processo de aprendizagem. Considera que além do domínio dos conhecimentos formais para uma participação crítica na sociedade, também é necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno que pensa. Esse enfoque trouxe para a educação aspectos relevantes, principalmente no que diz respeito à forma de entender a relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
Construtivista: É a linha atualmente seguida pelas escolas públicas brasileiras, preconizada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Surgiu em meados dos anos 80, a partir de estudos sobre a psicogênese da língua escrita, conduzidos por Emília Ferreiro e Ana Teberowsky. Enfatiza o conhecimento que a criança já tem antes de ingressar na escola. O processo de alfabetização está focado principalmente na língua escrita, ou seja, na leitura. Em alguns casos, no entanto, existem distorções na aplicação do conceito. Uma delas é a de que não se deve corrigir os erros dos alunos. Outra distorção é confundir o construtivismo com um método ou afirmar que ele é incompatível com outras técnicas.
Método sintético: Termo utilizado para se referir à maneira como se alfabetiza a criança nesse processo. É mais usado em escolas que adotam metodologias e posturas tradicionais. A alfabetização é feita a partir de elementos mais simples - letra, fonema ou sílaba - que são combinados, formando as sentenças. Pode ser alfabético, fônico ou silábico.
Método global: Tem como ponto de partida elementos significativos, unidades de sentido - palavras, sentenças ou pequenos textos -, que são usados para levar ao conhecimento dos elementos fonéticos. Pode ser dividido em palavração, sentenciação ou unidades de experiências, dependendo do elemento que se emprega na alfabetização. Existe ainda o método chamado de analítico-sintético, que mescla todos os elementos.
Montessoriana: Criada em 1907, na Itália, pela fisioterapeuta e educadora Maria Montessori, essa concepção prega a auto-educação dos alunos com apoio de materiais didáticos. O professor assume um papel de observador e incentivador. A aprendizagem automotivada e individualizada é a essência do método.
Renovada: Trata-se de uma concepção que inclui várias correntes, as quais defendem a chamada Escola Nova ou Escola Ativa. Prega a valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem o conteúdo disciplinar, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o ensino, é o processo de aprendizagem. O professor é um facilitador. A idéia do ensino guiado pelo aluno, em muitos casos, acabou por desconsiderar a necessidade de um trabalho planejado sobre o que deve ser ensinado e aprendido.
Tecnicismo: Nos anos 70, surgiu um conceito batizado de "tecnicismo educacional". O que é valorizado nesse conceito é a tecnologia empregada. O professor passa a ser um especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica subordinada aos limites da técnica utilizada. Instituiu uma prática pedagógica altamente controlada e dirigida pelo professor.
Libertadora: No final dos anos 70 e início dos anos 80, ocorre uma intensa mobilização dos educadores por uma educação crítica a serviço das transformações sociais, tendo em vista a superação das desigualdades. A pedagogia libertadora tem suas origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos anos 50, interrompidos pelo golpe militar de 1964. Nesta proposta, a educação está centrada na discussão de temas sociais e políticos. O professor é um coordenador de atividades que atua conjuntamente com os alunos. O método Paulo Freire pode ser enquadrado dentro desta linha.
Crítico-social: A pedagogia crítico-social, que surge no final da década de 70, aparece como uma reação de alguns educadores à corrente libertadora, considerada omissa em relação ao chamado "saber elaborado". A concepção defende que não basta apenas discutir questões sociais da atualidade, mas que é necessário também enfatizar o conhecimento histórico.
Piagetiana: Surge com maior evidência a partir dos anos 80, baseada nos estudos de psicologia genética conduzidos por Jean Piaget. Nesta concepção, o enfoque está centrado no caráter social do processo de aprendizagem. Considera que além do domínio dos conhecimentos formais para uma participação crítica na sociedade, também é necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno que pensa. Esse enfoque trouxe para a educação aspectos relevantes, principalmente no que diz respeito à forma de entender a relação entre desenvolvimento e aprendizagem.
Construtivista: É a linha atualmente seguida pelas escolas públicas brasileiras, preconizada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Surgiu em meados dos anos 80, a partir de estudos sobre a psicogênese da língua escrita, conduzidos por Emília Ferreiro e Ana Teberowsky. Enfatiza o conhecimento que a criança já tem antes de ingressar na escola. O processo de alfabetização está focado principalmente na língua escrita, ou seja, na leitura. Em alguns casos, no entanto, existem distorções na aplicação do conceito. Uma delas é a de que não se deve corrigir os erros dos alunos. Outra distorção é confundir o construtivismo com um método ou afirmar que ele é incompatível com outras técnicas.
Método sintético: Termo utilizado para se referir à maneira como se alfabetiza a criança nesse processo. É mais usado em escolas que adotam metodologias e posturas tradicionais. A alfabetização é feita a partir de elementos mais simples - letra, fonema ou sílaba - que são combinados, formando as sentenças. Pode ser alfabético, fônico ou silábico.
Método global: Tem como ponto de partida elementos significativos, unidades de sentido - palavras, sentenças ou pequenos textos -, que são usados para levar ao conhecimento dos elementos fonéticos. Pode ser dividido em palavração, sentenciação ou unidades de experiências, dependendo do elemento que se emprega na alfabetização. Existe ainda o método chamado de analítico-sintético, que mescla todos os elementos.
Países e método
Israel: Método fônico - A maioria das escolas israelenses utiliza material didático que se apóia no ensino da relação entre sons e letras. No entanto, muitas são as escolas que usam ao mesmo tempo métodos alinhados à concepção construtivista.
Espanha: Construtivismo - As escolas espanholas partem do princípio que o texto integral deve ser usado desde o início da alfabetização e que a bagagem das crianças deve ser considerada. No entanto, as escolas utilizam diversos métodos, entre eles o fônico, para melhorar o desempenho dos alunos na compreensão de textos.
Inglaterra: Método fônico - O sistema de ensino inglês defende que a criança não aprende a ler simplesmente sendo colocada em contato com textos, sem a introdução de conhecimentos fônicos. O método prevê passos: primeiro a criança aprende a associar sons e letras, passa para o aprendizado de palavras e sentenças, para depois ter contato com textos integrais.
Portugal: Construtivismo - A exemplo da Espanha, Portugal também adota a concepção construtivista, tendo o texto como ponto de partida na alfabetização, sem deixar de lado o método fônico e cartilhas didáticas
Espanha: Construtivismo - As escolas espanholas partem do princípio que o texto integral deve ser usado desde o início da alfabetização e que a bagagem das crianças deve ser considerada. No entanto, as escolas utilizam diversos métodos, entre eles o fônico, para melhorar o desempenho dos alunos na compreensão de textos.
Inglaterra: Método fônico - O sistema de ensino inglês defende que a criança não aprende a ler simplesmente sendo colocada em contato com textos, sem a introdução de conhecimentos fônicos. O método prevê passos: primeiro a criança aprende a associar sons e letras, passa para o aprendizado de palavras e sentenças, para depois ter contato com textos integrais.
Portugal: Construtivismo - A exemplo da Espanha, Portugal também adota a concepção construtivista, tendo o texto como ponto de partida na alfabetização, sem deixar de lado o método fônico e cartilhas didáticas
Como trabalhar parágrafos de forma fácil e lúdica
Ensinar noções de parágrafo já no
início da alfabetização ajuda a criança a
compreender que um texto é composto
por ideias, e que é preciso
organizá-las.
Uma boa dica é pedir para os alunos
sublinharem os parágrafos com cores
diferentes
Sublinhar de amarelo o
parágrafo que indica onde aconteceu a história; de
azul,
aquele com a descrição deste personagem; de
vermelho, o que
informa quem chegou para
atrapalhar a vida do personagem principal; e,
por fim, de verde,
o parágrafo que destaca o que o personagem principal
fez ao perceber que seria
devorado.
A associação de uma cor diferente para
cada parágrafo ajuda a demonstrar para a turma, de forma bem marcada
visualmente, que são informações diferentes e, por isso, estão em parágrafos
diferentes. Introduzir o ensino da paragrafação no ciclo de alfabetização ajuda
a criança a “perceber que o texto é constituído de ideias”. “Favorece o aluno
na sua tarefa de organizar, as informações trazidas ao longo do texto”.
A paragrafação traz a desmitificação de que uma história é feita apenas por
inicio, meio e fim pois se fosse assim teríamos no máximo 3 parágrafos no texto
todo.
Tal habilidade de organizar o texto
em blocos lógicos de sentido é mobilizada junto a outros conhecimentos
linguísticos, como a pontuação e a estruturação dos períodos.
Além disso, outra característica da
paragrafação é a de guardar certas regularidades conforme o gênero textual. “É
próprio de alguns gêneros uma organização ‘em bloco único’, sem paragrafar;
outros exigem uma paragrafação muito mais intensa, pelo tamanho e pela
complexidade do tema”.
“É possível entregar um pequeno
texto escrito em bloco único para que os alunos ajudem a organizar, para que
fique mais claro e os períodos fiquem com lógica nessa organização, ou então,
ao contrário, entregar textos fatiados para que eles consigam perceber que uma
parte complementa a outra e constrói essa teia textual”.
A importância dos Contos de fada
As crianças não se cansam de ouvir histórias de contos de fadas que começam “Era uma vez...” e terminam com “viveram felizes para sempre”. Essa ideia cria a esperança de que as coisas na vida podem dar certo e elas podem ter sucesso em suas dificuldades.
A história dos contos de fadas a ajuda a lidar com as dificuldades do seu dia-a-dia, como: rivalidade entre irmãos, inveja, medo, relação com os pais, inferioridade, vingança, etc., e por isso elas pedem para ler diversas vezes a mesma história.
Utilizando os pensamentos mágicos das personagens, a criança fica aliviada por sentir raiva e ter outros sentimentos destrutivos em relação a uma bruxa malvada, sentir medo de um lobo voraz ou orgulho de um príncipe que consegue salvar a princesa e chega a um final feliz.
Como na vida, nos contos de fadas, o medo gerado por uma punição é fator limitador de crimes, por essa razão é que nas histórias, as pessoas más sempre perdem, tornando o herói ou a heroína mais atraente para criança.
As crianças se identificam com a coragem do príncipe, a sabedoria do rei, a fragilidade da princesa e a maldade da bruxa. Todos nós temos estas características em diversas situações de nossa vida.
Uma história prende a atenção, desperta a curiosidade, a imaginação e a criatividade, promove o enriquecimento na vida interior da criança, auxiliando-a a entender melhor as suas emoções.
Assim como nas brincadeiras, as fantasias e os contos de fadas têm um papel importante no seu desenvolvimento emocional.
A leitura de contos de fadas deve ser estimulada pelos pais de forma natural, com o objetivo de promover a iniciativa e o desenvolvimento intelectual. Os pais podem brincar com as crianças, ajudar a construir uma fantasia e criar o hábito de ler uma história, sempre respeitando a vontade delas.
Bettelheim, em seu livro A psicanálise dos contos de fadas (2004, p.19), diz:
“Só partindo para o mundo é que o herói dos contos de fada (a criança) pode se encontrar; e fazendo-o, encontrará também o outro com quem será capaz de viver feliz para sempre; isto é, sem nunca mais ter de experimentar a ansiedade de separação. O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente – a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente”.
A fantasia facilita a compreensão das crianças, pois se aproxima mais da maneira como veem o mundo, já que ainda são incapazes de compreender respostas realistas. Não esqueçamos que as crianças dão vida a tudo. Para elas, o sol é vivo, a lua é viva, assim como todos os outros elementos do mundo, da natureza e da vida. Acreditam em monstros, fadas, duendes e em todos os seres que os adultos inventam para elas. Se contarmos a ela que a empregada entrou voando pela janela, montada em um cavalo branco, as crianças acreditarão e serão capazes de fazer o mesmo.
Para você me educar..
Para você me educar
Precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas, nos mitos e nas lendas nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas, na terra, nas estrelas, na força dos astros, do sol e da chuva. Para você me educar Você precisa me conhecer, precisa saber de minha vida, meu modo de viver e sobreviver; conhecer a fundo as coisas nas quais creio e às quais me agarro
nos momentos de solidão ,
desespero e sofrimento.
Para você me educar
Precisa saber e entender as verdades, pessoas e fatos aos quais atribuo forças superiores às minhas
e aos quais me entrego quando preciso ir além de mim mesmo.
Para você me educar
Precisa compreender a cultura do contexto em que se dá meu crescimento. Pois suas linhas de força são as minhas energias.
Poema sem nome - autor desconhecido
Precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas, nos mitos e nas lendas nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas, na terra, nas estrelas, na força dos astros, do sol e da chuva. Para você me educar Você precisa me conhecer, precisa saber de minha vida, meu modo de viver e sobreviver; conhecer a fundo as coisas nas quais creio e às quais me agarro
nos momentos de solidão ,
desespero e sofrimento.
Para você me educar
Precisa saber e entender as verdades, pessoas e fatos aos quais atribuo forças superiores às minhas
e aos quais me entrego quando preciso ir além de mim mesmo.
Para você me educar
Precisa compreender a cultura do contexto em que se dá meu crescimento. Pois suas linhas de força são as minhas energias.
Poema sem nome - autor desconhecido
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