Tradicional :
É uma proposta de educação centrada na figura do professor. O princípio é a
transmissão de conhecimentos por meio da aula, freqüentemente
expositiva, numa seqüência
pré-determinada e fixa que enfatiza a repetição de exercícios com exigência de
memorização. Muitas vezes não leva em consideração o que a criança aprende fora
da escola.
Montessoriana: Criada em 1907, na Itália,
pela fisioterapeuta e educadora Maria Montessori, essa concepção prega a auto-educação
dos alunos com apoio de materiais didáticos. O professor assume um papel de
observador e incentivador. A aprendizagem automotivada
e individualizada é a essência do método.
Renovada: Trata-se
de uma concepção que inclui várias correntes, as quais defendem a chamada
Escola Nova ou Escola Ativa. Prega a valorização do indivíduo como ser livre,
ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem o conteúdo
disciplinar, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é
o ensino, é o processo de aprendizagem. O professor é um facilitador. A idéia
do ensino guiado pelo aluno, em muitos casos, acabou por desconsiderar a
necessidade de um trabalho planejado sobre o que deve ser ensinado e
aprendido.
Tecnicismo: Nos
anos 70, surgiu um conceito batizado de "tecnicismo educacional". O
que é valorizado nesse conceito é a tecnologia empregada. O professor passa a
ser um especialista na aplicação de manuais e sua criatividade fica subordinada
aos limites da técnica utilizada. Instituiu uma prática pedagógica altamente
controlada e dirigida pelo professor.
Libertadora: No
final dos anos 70 e início dos anos 80, ocorre uma intensa mobilização dos
educadores por uma educação crítica a serviço das transformações sociais, tendo
em vista a superação das desigualdades. A pedagogia libertadora tem suas
origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos anos 50,
interrompidos pelo golpe militar de 1964. Nesta proposta, a educação está
centrada na discussão de temas sociais e políticos. O professor é um
coordenador de atividades que atua conjuntamente com os alunos. O método Paulo
Freire pode ser enquadrado dentro desta linha.
Crítico-social: A
pedagogia crítico-social, que surge no final da década de 70, aparece como uma
reação de alguns educadores à corrente libertadora, considerada omissa em
relação ao chamado "saber elaborado". A concepção defende que não
basta apenas discutir questões sociais da atualidade, mas que é necessário
também enfatizar o conhecimento histórico.
Piagetiana: Surge
com maior evidência a partir dos anos 80, baseada nos estudos de psicologia
genética conduzidos por Jean Piaget. Nesta concepção, o enfoque está centrado
no caráter social do processo de aprendizagem. Considera que além do domínio
dos conhecimentos formais para uma participação crítica na sociedade, também é
necessária uma adequação pedagógica às características de um aluno que pensa.
Esse enfoque trouxe para a educação aspectos relevantes, principalmente no que
diz respeito à forma de entender a relação entre desenvolvimento e
aprendizagem.
Construtivista: É
a linha atualmente seguida pelas escolas públicas brasileiras, preconizada
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
Surgiu em meados dos anos 80, a partir de estudos sobre a psicogênese da língua
escrita, conduzidos por Emília Ferreiro e Ana Teberowsky.
Enfatiza o conhecimento que a criança já tem antes de ingressar na escola. O
processo de alfabetização está focado principalmente na língua escrita, ou
seja, na leitura. Em alguns casos, no entanto, existem distorções na aplicação
do conceito. Uma delas é a de que não se deve corrigir os erros dos alunos.
Outra distorção é confundir o construtivismo com um método ou afirmar que ele é
incompatível com outras técnicas.
Método sintético: Termo
utilizado para se referir à maneira como se alfabetiza a criança nesse
processo. É mais usado em escolas que adotam metodologias e posturas
tradicionais. A alfabetização é feita a partir de elementos mais simples -
letra, fonema ou sílaba - que são combinados, formando as sentenças. Pode ser
alfabético, fônico ou silábico.
Método global: Tem
como ponto de partida elementos significativos, unidades de sentido - palavras,
sentenças ou pequenos textos -, que são usados para levar ao conhecimento dos
elementos fonéticos. Pode ser dividido em palavração, sentenciação
ou unidades de experiências, dependendo do elemento que se emprega na
alfabetização. Existe ainda o método chamado de analítico-sintético, que mescla
todos os elementos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário